sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Trabalho de "hostess"

Há quem diga que uma hostess (feminino do inglês “host”, que significa “anfitrião”) é apenas uma garota bonita na porta da balada. Mas elas _que sim, são lindas_ fazem muito mais do que isso. Sempre montadas e alertas, as hostesses recebem os convidados de festas, eventos e clubes, selecionam quem tem prioridade de entrada, quem é convidado VIP, quem vai ganhar qual tipo de desconto, quem vai ter uma pulseira para acessar as áreas restritas da festa e, em alguns casos, quem vai ficar da porta pra fora.

Alessandra Rosa cuida da porta do Hot Hot todas as quintas,na festa Danceteria.
Como começou ? Comecei como bartender ( falarei sobre isso). Em meados de 2007, a Gisa Gabriel me chamou para fazer door da Fetish a Go-go, que acontecia no Clube Glória. Passei a ser hostess do projeto de sexta do Loveland e de algumas festas no lov.e também.
Onde encontrar: Hot Hot (Rua Santo Antônio, 570 – Consolação – SP).
Uniforme de trabalho: Tudo depende da ocasião, do público, se terá uma atração ou algum evento especial. Em eventos mais formais, uso sempre roupa preta (saia lápis e camisa, por exemplo) . Numa noite especial ou em eventos tipo Fashion Rio e carnaval da “Vogue”, sempre vou mais montada, vestidos mais chamativos, casquetes e alguns outros detalhes que valorizem a produção. Na The Week, onde trabalho aos sábados, vou montadíssima. Sempre de Walério Araujo e Fernando Pires. Apesar da minha altura ( 1,82 m), abuso dos saltos.
Maior saia-justa: Quando fiz um evento sem lista porque a impressora não funcionou.
Ser Hostess é: Ter responsabilidade e eficácia, pois, antes de tudo, você está trabalhando e não se divertindo (a não ser pelo lado lúdico da montação). Tem que mostrar educação, simpatia e paciência. Afinal, você é o primeiro contato com os convidados e clientes.

Vestindo Walerio Araújo,Coco Valadares do Hot Hot
Como começou: Comecei no Hot Hot, convidada pela Claudia Riston e Daniela Caporalli.
Uniforme de trabalho: Minhas produções quase sempre são assinadas pelo Walério Araújo e às vezes incluo peças do meu acervo pessoal. Normalmente uso vestidos impactantes junto a peças elaboradas para criar uma produção moderna, sexy e luxuosa, de acordo com cada ocasião.
Maior saia justa: Uma menina já tentou me agredir por não conseguir furar fila.
Ser Hostess é: Ser a cara da festa! (pelo fato de ser a primeira pessoa que os convidados veem quando chegam ao evento

Gokula Stoffel é ex-modelo e hostess nas festas SatumDay e Francamente do Bar Secreto
Como começou: Comecei saindo e fazendo amigos à noite, já fui modelo e conheci muita gente. Comecei realmente quando fui indicada pela Melissa Depeyre a ficar no lugar dela por um tempo no Clube Glória. Mais tarde, a Karina Mota me convidou pra fazer uma festa, a SaturnDay no Bar Secreto junto com o Marcelo Elídio.
Uniforme de trabalho: Sou apaixonada por roupas e gosto de bons tecidos, não tenho problemas com comprimentos, vou do longo ao curto, uso muito preto e também muita cor. Me sinto incrível usando as sedas e as cores da Neon e da Amapô.
Maior saia justa: Saia justa costumam passar as pessoas quando ouvem que não podem ser recebidas em nossa casa. É um lugar pequeno e, por motivos óbvios de lotação, damos preferência aos nomes que estão na lista, sempre! Uma saia justa pode ser ouvir essas pessoas gritarem que podem pagar o quanto for para entrar. Desculpem, mas isso não faz diferença nenhuma.
Ser Hostess é: Ser anfitrião.
Mari Simon que trabalha na surface to Air e é hostess do Bar Secreto
Como começou: Comecei a trabalhar como hostess no Bar Secreto meio por acaso, quando ainda não tinha nem sido inaugurado (e nem tinha nome!). Como trabalho na Surface to Air e os sócios são amigos, fui indicada para receber os convidados de uma festa de aniversário lá. Tudo foi acontecendo naturalmente, sem nenhuma pretensão e a partir daí surgiram alguns convites para trabalhar em eventos como coquetéis de lançamentos e outras festas.
Uniforme de trabalho: Geralmente visto roupas da Surface to Air por me identificar e pelo fácil acesso com os estilistas das marcas. Uso muitas coisas da Amapô, Neon, Rober Dognani, Juliana Jabour, e costumo garimpar peças em brechós, como brilhos, paetês e couro.
Maior saia-justa: Não vou citar uma situação específica, mas é comum algumas pessoas se sentirem mais importantes do que realmente são e cobrarem atenção desnecessária, muitas vezes com arrogância. Ouvi diversas vezes a frase “você sabe quem sou eu?” e acho muito desagradável ter que contornar a situação de maneira elegante, já que procuro tratar todos os clientes da mesma maneira.
Ser hostess é: Receber bem os convidados, independente de quem sejam.

Toda poderosa do Lions,Melissa Depeyre é uma das hostess mais queridas e importantes de São Paulo
Como começou: Comecei como hostess há sete anos. O pontapé inicial partiu de um grande amigo e, hoje meu chefe, Cacá Ribeiro _um dos sócios do clube Lions_, que não só acreditou em mim desde o começo, como descolou meu primeiro trabalho como hostess. Logo, comecei a trabalhar no Pix, onde fiquei por dois anos, depois mudei para oClube Glória (4 anos), SPFW (4 anos) e, atualmente, no Lions Nightclub.
Uniforme de trabalho: Amo vestidos curtos, preto e muita meia calça. Uso grifes como Gloria Coelho, Reinaldo lourenço, Neon, Forun, Triton, Ellus, Elisa Chanan.
Maior saia-justa: Não tive.
Ser hostess é: Representar muito bem e com profissionalismo o lugar em que você trabalha.

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