O empresário Nelson Alvarenga, um dos controladores da InBrands e presidente do conselho da Ellus, em entrevista concedida à Folha Online no mês de junho, foi contundente: além de afirmar que “a moda brasileira ainda está na adolescência”, disse que as datas de realização das semanas de moda no país estão “totalmente erradas”. Quem também levantou outro tema polêmico, o chamado “Calendário B”, foi o consultor Norberto Arena.
Numa palestra realizada em agosto de 2009 no Mega Pólo Moda, ele defendeu que deve-se organizar um calendário de lançamentos nacionais em que se “valorize o ineditismo”, que “não se dependa dos lançamentos de produtos das passarelas internacionais” e, sim, “da ciência e das disponibilidades de matérias-primas que, além de combater a cópia, cria uma identidade”.
O grande desafio que se coloca para a cadeia produtiva têxtil é se haverá condições de apresentar “capacidade criativa e design”, como frisou o diretor geral da Première Vision, Jacques Brunel, no novo modelo de evento proposto. Que nossa indústria tem potencial para isso é indiscutível.
Porém, se quisermos realmente ser players mundiais, teremos que criar sem beber na fonte do que se faz lá fora. Teremos que ser vanguardistas.
O que a Première Brasil propõe é que sejamos lançadores do Verão para o mundo.
O desafio está lançado!
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