segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Marcas estrangeiras de Jeans no Brasil

Nem todo jeans de marca estrangeira é importado, sabia? E nem sempre é possível encontrar em araras gringas aquela sua calça comprada numa unidade brasileira da grife. A diferença de oferta tem uma razão simples: para chegar até você, as grifes de jeanswear se adaptam ou passam por uma espécie de “peneira” que seleciona por antecipação o que o brasileiro mais consome.

O Chic foi atrás de quatro marcas importantes no jeanswear mundial, todas com lojas no Brasil, para traçar um perfil do mercado nacional de jeans. Confira o que as prateleiras de CK Jeans, Diesel, Levi’s e 7 For All Mankind dizem sobre a preferência das brasileiras.

CK Jeans
Origem: Nova York, nos Estados Unidos
Há quanto tempo no Brasil: cinco anos
Lojas no país: 64 próprias e mais de mil pontos de venda em multimarcas
Como funciona: a CK Jeans tem uma equipe de criação no Brasil, sob comando do grupo WBR Labels, de Alexandre Brett (o mesmo que controla da BR Labels, que tem a Mandi e VR Menswear), com estilistas responsáveis pelas subdivisões do Jeanswear: feminino, masculino, fashion e acessórios. Duas vezes ao ano, o inglês Kevin Carrigan, diretor-criativo da CK desde 1998, vem, de Nova York para cá, supervisionar e aprovar a coleção.
Denim: na confecção, a marca usa os brasileiros da Tavex, Vicunha e Canatiba.
Lançamento: jeans X-Fit, que tem strech nos dois sentidos, o que promete mais conforto e aderência ao corpo.
Preço médio de uma calça: R$ 440 (a superskinny X-Fit).
Site: www.calvinkleinjeans.com.br

A modelo Lara Stone na campanha da CK Jeans com o modelo X-Fit,que tem fios super strech

Show room da CK Jeans em SP.É aqui que as peças das coleções são desenvolvidas

À esquerda,calça X-Fit.Ao lado um modelo masculino da CK Jeans

Diesel
Origem: Milão, na Itália
Há quanto tempo no Brasil: em 2011, serão dez anos em solo nacional
Lojas no país: três unidades próprias (São Paulo e Rio de Janeiro) e cerca de 100 multimarcas em outras cidades.
Como funciona: nada é produzido aqui. O empresário Esber Hajli, representante da marca no Brasil, vai quatro vezes ao ano ao showroom em Milão para selecionar, entre mais de 200 modelos de jeans e lavagens, o que você encontra nas lojas locais. “A Diesel Itália tem uma oferta muito grande. Edito e só trago as peças que naturalmente são melhores para os brasileiros”, diz. O que significa: “normalmente são calças mais justas e com cintura mais baixa [para elas]. Para os homens, reta, com boca justa, cintura baixa e 1% de lycra”.
Denim: italianos e japoneses, tudo confeccionado na Itália.
Preço médio de uma calça: R$ 600
Site: www.diesel.com (não tem versão brasileira)

Modelos feminino e masculino da Diesel.As de cintura baixa são as mais vendidas por aqui

Levi’s
Origem: São Francisco, nos Estados Unidos (detalhe: desde 1873!)
Há quanto tempo no Brasil: 38 anos
Lojas no país: 70 unidades próprias
Como funciona: a Levi’s tem escritórios principais em três cidades diferentes: São Francisco, que concentra a produção das Américas, Bruxelas, responsável pela Europa, Oriente Médio e África, e Singapura, com Ásia e Oceania. Há produção local (interior de São Paulo e no Rio Grande do Sul), mas a criação é feita na Califórnia pelo time de designers das Américas. Fica sob responsabilidade da equipe de merchandising nacional, passar um relatório do que vende, faixa de preços, quantidade de peças e tendências do mercado interno - a saber: skinnies e jeggings para as mulheres e calças mais ajustadas para eles. "Os homens estão mudando das calças mais relax, largas desde a cintura, para o fit mais ajustado", diz Maurício Busin, diretor de marketing da Levi's na América Latina.
Denim: brasileiros (90% é da Tavex, 10% é dividido entre Canatiba e Vicunha), japoneses e turcos
Lançamento: o Curve ID.
Preço médio de uma calça: R$ 279
Site: www.levi.com.br

Calça Levi's Curve ID,onde a numeração vai de acordo com o formato do corpo

7 For All Mankind

Origem: em Los Angeles, nos Estados Unidos
Há quanto tempo no Brasil: desde 2004 e há dois anos com unidade própria no shopping Iguatemi, em São Paulo
Lojas no país: duas próprias e mais 50 multimarcas
Como funciona: não há produção local. A empresária e representante da marca na Brasil, Maria Fernanda Conte Piedade, vai quatro vezes por ano aos Estados Unidos para visitar os showrooms (dois são na Califórnia, os outros, em Nova York) e selecionar os modelos que ficam à venda por aqui. “A brasileira gosta de se sentir sexy e marcar o corpo”, diz. Por isso, modelos Dojo, que têm uma modelagem reta, tipicamente norte-americana, nem vêm para cá!
Denim: japoneses e italianos, com produção nos Estados Unidos.
Diferencial: a fábrica desenvolve tecidos como o gummy denim, um superstrech muito usado nas jeggings.
Tem que ter:  o modelo A Pocket é o preferido das brasileiras. “Não pode faltar nunca!”, explica Maria Fernanda. Segundo ela, o formato do bolso + o cós um pouco mais alto e tipo alfaiataria + perna levemente mais ampla alongam a silhueta e empinam o bumbum. Bordados e strass também são detalhes muito procurados pelas brasileiras.
Preço médio de uma calça: R$ 767 (o jeans A Pocket)
Site: www.7forallmankind.com (não tem versão brasileira)

Campanha da 7 Fol All Mankind com o gummy jeans,denim desenvolvido pela marca californiana

Modelo best-seller da marca aqui no Brasil

Detalhe do "A" bordado.Todas as calças tem esse desenho,independente do modelo.

Fonte: http://www.chic.com.br/

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