domingo, 15 de agosto de 2010

Bazar é amigo.

Tamos numa época em que os bazares funcionam a mil e que a tentação aumenta na mesma proporção dos descontos. Época de aproveitar e comprar muito, certo? Vá com calma, eu diria. Se bazares, liquidações e afins são uma oportunidade de comprar peças bacanas por preços amigos, podem esconder riscos sérios por trás das palavrinhas mágicas – desconto, sale, liquida: o de comprar o que você não precisa, o de comprar o que não tem nada a ver com você, o de comprar algo maior na esperança de um dia emagrecer.
Em suma, bazares mexem com nosso lado mais passional, daí o perigo. Como descontos de até 90% funcionam como uma espécie de desculpa perfeita para consumir, somos levados, muitas vezes, a perder a razão. Já fui a muito bazar, e fiz muita besteira.Comprei algo por achar bacana,porque tava com preço bem amigo,mas que acabei nunca usando,e acabei doando. Ou seja, gastei à toa, portanto, as peças não saíram nada em conta.


Nada contra bazares e promoçoes,eu os amos,e muita coisa que gosto e uso foram compradas em promos,mas o negocio é garimpar coisas boas,com cores e shapes atemporais e que não sejam tendencias momentâneas,ai dá pra sair no lucro. Só quero chamar a atenção para o fato de que liquidação pode rimar com desperdício. Portanto, se você quer aproveitar, saia de casa com algumas dicas em mente:

1. Comprar em liquidação requer sabedoria. Nunca ceda aos impulsos. Pense muito antes de levar algo para casa só porque está com desconto.

2. Prove sempre, mesmo que alguns lugares não tenham provador. O "dresscode" de quem quer se dar bem? Legging e blusa justa – assim, você pode provar por cima e checar se ajustes serão necessários.

3. Lembre-se que eventuais acertos na costureira custam dinheiro e que esse valor deve ser agregado ao preço da etiqueta para ver se ainda assim vale a pena.

4. Pense se aquela peça de desfile vai sair do seu armário. Se ela combina com o que você já tem ou se vai parecer um Frankenstein entre peças mais certinhas.Compre o que faz seu estilo.

5. Estampas são um perigo. Com exceção das padronagens clássicas (xadrez, poás,listras) ficam facilmente datadas e são muito ligadas à determinada coleção.

6. No caso de sapatos, a dica é deixar para comprar mais no fim do dia (quando os pés estão mais inchados e impossibilitam apertos desesperados) e andar um pouco pelo local para ver se é viável.

7. Bolsas e bijoux devem seguir a máxima quanto mais clássica melhor. Afinal, não adianta nada comprar um cinto de tachas depois que as tachas estão em baixa na moda – a não ser que você faça aplicações pensando no futuro.

Se tudo isso for levado em consideração, os bazares podem ser seus melhores amigos. Caso contrário, resista! Afinal de contas, é sempre melhor comprar uma única peça com o preço cheio, que tenha tudo a ver com você, do que dez que nunca mais verão a luz do dia.
Dada mais uma dica.Bjo de domingo.

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